Joe Biden - Foto: Wikimedia Commons

Por Lucas Rocha, da Revista Fórum

Joe Gloria, funcionário da Justiça eleitoral do condado de Clark, em Nevada, anunciou na tarde desta quinta-feira (5) que a contagem dos votos do estado deve se estender até a próxima quinta-feira (12), mas alertou que 50 mil novos votos devem ser conhecidos na sexta-feira (6). Nevada é um dos estados-chave para definir o próximo presidente dos Estados Unidos.

“Estamos preparados para contar 51 mil votos hoje e o resultado será divulgado amanhã [sexta-feira] às 10 horas (15 horas, em Brasília)”, revelou Gloria, em coletiva de imprensa. Segundo ele, 63.252 votos recebidos ainda não foram computados.

No entanto, o oficial afirmou que não tem como saber quantos votos ainda serão recebidos pelo estado. Segundo a legislação de Nevada, os votos por correio que chegarem até 12 de novembro (desde que emitidos até o dia 3) serão validados. “Novamente, não concluiremos até 12 de novembro a apuração de todas essas cédulas excepcionais”, afirmou.

“É importante a Nação entender que essa quantidade de votos por correio é uma novidade para o estado de Nevada. Fizemos o melhor que pudemos, mas o processo está mais lento”, disse. “Precisamos sempre atualizar nosso banco de dados para garantir que não haja votos duplicados por correio ou pessoalmente. Nosso objetivo não é a velocidade. É a precisão. Os resultados do estado são importantíssimos para o país”, completou.

Biden na dianteira

Momentaneamente, o candidato democrata Joe Biden aparece na dianteira do estado que garante seis delegados no Colégio Eleitoral. Se ele garantir a vitória nesse estado e confirmar o Arizona, possuirá os 270 necessários.

Além desses, quatro estados ainda não decidiram o vencedor das suas votações, segundo contagem da CNN: Alaska, Carolina do Norte, Geórgia e Pensilvânia. Com exceção do Alaska, que conta com apenas três votos no colégio eleitoral, qualquer outro que se incline em favor de Biden fará com que o democrata alcance os 270 votos necessários para ser declarado eleito.

Com informações da CNN e da CNN Brasil