Juliana Tavares
Médica, oncologista, com especialização em cuidados paliativos.
Acessamos o passado de alguém caso as experiências tenham se cruzado. Ou, ainda, se as partes estão dispostas a abrir as lembranças e compartilhar escutas e sentimentos
Lá, no semiárido, refresca quando o sol se esconde. As noites são frescas assim como as manhãs. Quando o dia se impõe o sol é ardente, mas aquece menos que os corações das mulheres e dos homens sertanejos
Um dos meus refúgios são as águas doces em movimento e as montanhas para encontrar minha paz. As cachoeiras frias me dão a impressão de que, momentaneamente, a alma sai do corpo. Me sinto livre
Sem erro não há vida, não devemos ter medo de errar e nem de amar. Os bem-te-vis me ensinam a “cantariar” a saudade e trazem leveza
A experiência de envelhecer e falecer, que era organizada e vivida como uma tradição e entendida como fato natural, vem em progressiva desvalorização
Juliana Tavares: “Quando que procurei mais passarinhos do que placas de trânsito? Ou quando olhei mais para os olhos de alguém do que para as telas?”
Juliana Tavares: “Ser é se reconstruir a cada adversidade, é deixar de lado o que achamos ter sob controle”
Juliana Tavares reflete sobre a morte: “Para quem fica na plataforma, não é fácil ver o trem partir. Uma sensação de vazio nos arrebata, uma contradição razoável de emoções”
Juliana Tavares aborda a necessidade cada dia maior de se encarar a vida com mais alegria e poesia
Juliana Tavares relembra o caso de uma paciente, que ficou mais de dez anos em tratamento oncológico: “Como sabia que seu tempo poderia ser curto prezava por qualquer fresta de respiro”
