A terceira fase da Operação Verão na Baixada Santista tem sido marcada por um preocupante aumento no número de mortes em decorrência de intervenção policial. Recentemente, mais duas vidas se perderam durante um suposto confronto, na tarde de segunda-feira (25), elevando o trágico saldo para 53 óbitos.
O episódio ocorreu por volta das 14 horas, na Rua Uruguai, no Balneário Cidade Atlântica, no Guarujá. De acordo com informações da Polícia Militar (PM), equipes da Força Tática do 4º Batalhão do Interior (4º BPM/I) se depararam com “suspeitos” que, ao perceberem a presença policial, teriam disparado contra os agentes. Em resposta, os policiais reagiram, resultando em uma troca de tiros.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encontrou dois homens gravemente feridos, ambos com idades entre 23 e 25 anos. Infelizmente, os dois indivíduos não resistiram aos tiros no peito, conforme relatado pela prefeitura do Guarujá. As autoridades agora conduzem o registro da ocorrência na Delegacia Sede do município.
Desde o início da terceira fase da Operação Verão, a ação policial tem resultado em números expressivos, segundo a Secretaria de Segurança Público de São Paulo (SSP). Mais de mil criminosos foram detidos, incluindo mais de 400 procurados pela Justiça. Além disso, quase uma tonelada de drogas foi retirada das ruas e mais de 100 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito, foram apreendidas.
A SSP alegou em nota que todas as mortes decorrentes de intervenção policial são resultado da reação violenta dos criminosos ao trabalho das forças de segurança. No entanto, as autoridades asseguram que cada caso é rigorosamente investigado pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário.
Medo e preocupação envolvem a população da Baixada
A escalada de violência durante a Operação Verão na Baixada Santista continua a suscitar preocupações entre a população e levanta questões sobre os métodos e a eficácia das operações policiais. Enquanto as autoridades seguem com as ações violentas, a comunidade aguarda respostas e medidas concretas que possam garantir a segurança pública sem comprometer a vida e integridade dos cidadãos.