Câmaras da escola gravaram momento do ataque - Foto: Reprodução

A diretora de uma escola estadual da cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, foi esfaqueada por um aluno, na noite desta terça-feira (22), após o fim das aulas. A vítima foi socorrida e segue internada. O adolescente de 16 anos foi detido. 

De acordo com a Polícia Civil, o ataque ocorreu após o término das aulas do período noturno na escola Ângelo Barros de Araújo, quando a responsável pela instituição abria o portão para que o adolescente saísse. Nesse momento, o rapaz a golpeou diversas vezes. O crime foi gravado pelas câmeras da escola.

As facadas atingiram o abdômen, braço e perna da diretora da escola. Os alunos que estavam no local a socorreram e acionaram o resgate, que a levou para o Hospital Stella Maris, onde foi submetida a uma cirurgia. Mas, por causa da gravidade dos ferimentos, a mulher foi transferida para um hospital em São José. Ela segue internada, mas o seu estado de saúde não foi revelado.

O adolescente foi apreendido pela polícia e, como também se feriu no ataque, foi socorrido e, posteriormente, encaminhado à delegacia. À polícia, ele declarou que comentou o crime porque houve “quebra de confiança” com a diretora, o que o teria deixado com raiva. A polícia também revelou que o jovem afirma não estar arrependido do crime. O estudante segue detido e será encaminhado à Fundação Casa.

Por meio de uma nota, A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) declarou que “repudia qualquer tipo de violência dentro e fora das escolas e lamenta o ocorrido”.

O caso foi registrado como ato infracional correspondente a tentativa de homicídio.

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).