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Um policial militar rodoviário foi detido na manhã desta quarta-feira (18), em Santos, e teve sua prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça, por solicitação do Setor de Homicídios da 3ª Delegacia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic). Ele é suspeito de estar envolvido no ataque a tiros ao carro da candidata à prefeitura de São Vicente, Solange Freitas (PSDB), de acordo com informações de Eduardo Velozo Fuccia, em A Tribuna.

O suspeito (seu nome não foi divulgado) negou participação no ataque e, em seguida, foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo.

Conforme a investigação, o veículo Hyundai ix35 preto pertencente ao policial rodoviário transitou por bom período de tempo nas imediações do ataque à candidata.

As imagens das câmeras de segurança flagraram o carro do suspeito acompanhando a moto scooter Honda PCX branca pilotada pelo autor dos disparos. A impressão dos policiais é que o veículo escoltava a moto do atirador.

O suspeito mora em Mongaguá, mas foi preso no quartel da Polícia Militar, à Avenida Coronel Joaquim Montenegro, na Ponta Praia, em Santos, onde foi para realizar exame médico.

Solange Freitas divulgou uma nota para comentar o caso. “Eu sempre confiei no trabalho da polícia. E estou muito feliz com o avanço das investigações. Tenho certeza que em breve o caso será esclarecido”.

O ataque

No dia 11 de novembro, Solange foi vítima de um ataque a tiros. O veículo da jornalista, à prova de balas, foi alvejado por vários disparos. Apesar do susto, não houve feridos.

A ação aconteceu na Avenida Minas Gerais, em frente ao novo Pronto Socorro. O autor dos disparos não foi identificado e fugiu do local.

Os investigadores tinham chegado à conclusão que o criminoso tem habilidade com a arma, pois disparou os tiros com a mão esquerda, enquanto conduzia a moto com a mão direita. Inclusive, no momento em que atirou ele fazia uma curva.

Logo após o ataque, Solange Freitas declarou que não tinha dúvidas de que a motivação do ataque foi política. Caso se confirme esta hipótese, o desafio dos investigadores também será descobrir o suposto mandante.