Divulgação/Usiminas

Em vias de ver 960 trabalhadores serem demitidos pela Usiminas, em Cubatão, o Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista criou um abaixo-assinado on-line para pressionar a empresa a suspender a dispensa. A siderúrgica cassou no Tribunal Superior do Trabalho (TST) a liminar (decisão temporária) que a proibia de demitir funcionários e a obrigava a recontratar os trabalhadores dispensados.

O Sindicato já entrou com um recurso em Brasília para reverter a decisão. Mais de mil pessoas já assinaram no link https://www.change.org/p/usiminas-solidariedade-%C3%A0-luta-organizada-pelo-sindicato-dos-metal%C3%BArgicos-da-baixada-santista?utm_source=share_petition&utm_medium=custom_url&recruited_by_id=bb27a2f0-ae5d-11ea-84b5-258b5e8e5f81

A siderúrgica informou que vem apresentando um histórico de resultados negativos e aponta que o Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista tem sido intransigente.

Entenda
Em junho passado, a empresa pretendia dispensar 960 metalúrgicos e o Sindicatos dos Metalúrgicos conseguiu barrar na Justiça. Diante da situação, o Sindicato entrou com um recurso.

Nesta quinta-feira, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, suspendeu os efeitos de decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), 2ª Região, e liberou a empresa da proibição. Veiga é o mesmo juiz que cassou a liminar do TRT de Tocantins que determinava a reintegração dos 42 trabalhadores demitidos pela rede de churrascarias Fogo de Chão Ltda.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista, Claudinei Gato, disse que, no dia 7 de agosto, haverá uma audiência marcada para discutir o assunto. “Vamos continuar lutando para reverter isso. Já impetramos um recurso. A Usiminas é uma empresa grande que dá lucro e quer demitir em massa. Vamos tentar garantir os empregos”, afirmou Gato.