Protesto contra Trump: "Se voto é um rime de ódio" - Foto: Reprodução

Por Marcelo Hailer, da Revista Fórum

De acordo com o Relatório Anual de Estatísticas de Crimes de Ódio do Federal Bureau of Investigation (FBI), houve um consistente aumento de assassinatos de pessoas LGBT motivados pelo ódio. O documentou foi divulgado no último dia 16 de novembro.

Segundo os dados do FBI, só no ano de 2020, 34 pessoas da comunidade LGBT foram vítimas fatais de crimes de ódio, sendo que a maioria das vítimas era mulher transexual negra e latina. O departamento do FBI responsável pela investigação de crimes de ódio disse que é possível afirmar que existe uma “cultura de violência” contra a comunidade LGBT.

O relatório do FBI também mostra que os atos de ódio contra LGBTs aumentaram ano após ano durante a gestão de Donald Trump. O documento contabiliza desde agressões verbais até assassinatos.

Em 2016, foram notificadas 1.180 denúncias motivadas por orientação sexual e identidade de gênero; em 2017, esse número saltou para 1.217; em 2018 para 1.347 e, por fim, no ano de 2019 foram registradas 1.376 denúncias motivada por LGBTfobia.

Expectativa

De acordo com o portal LGBTQ Nation, há uma expectativa por parte da comunidade LGBT de que esse cenário mude com a gestão do presidente eleito Joe Biden (Democrata).

Ao contrário de Donald Trump (Republicano), que impulsionava grupos de ódio, Biden se elegeu com discurso pró-diversidade sexual, nomeou pessoas LGBTs para os altos cargos da equipe de transição e prometeu que, assim que tomar posse, revogará a lei que proíbe pessoas transexuais nas Forças Armadas.