João Doria - Foto: Reprodução/Governo de SP

Apesar de ter anunciado o que chamou de “retomada consciente da economia”, a partir de 1º de junho, em algumas regiões do estado, o governador João Doria (PSDB) não liberou a Baixada Santista por, pelo menos, mais 15 dias, a contar de 1º de junho. Os nove municípios da região estão na fase 1, ou seja, foram classificados como em “alerta máximo para fase de contaminação pelo novo coronavírus”.

Entre as cinco zonas de risco mapeadas pelo governo paulista, esta é a mais alta, o que impede a flexibilização de atividades comerciais. O anúncio do “Plano dos Bandeirantes” foi feito nesta quarta-feira (27).

Doria flexibilizou a quarentena em cidades do interior que apresentam baixos índices de contaminação. No entanto, manteve a rigidez das medidas de restrição, além da Baixada Santista, para o Vale do Ribeira, a capital paulista e regiões metropolitanas da Grande São Paulo.

Essas regiões que estão na fase 1 continuam com as restrições atuais, como proibição de acesso a espaços públicos, atividades imobiliárias, escritórios, comércio de rua, shoppings, academias, salões de beleza, teatros e cinemas.   

Pelo planejamento estadual, o mapa de São Paulo foi dividido em cinco zonas de risco. Essas áreas são identificadas de acordo com a capacidade hospitalar pública e privada e evolução da doença.

Cada cidade pode ser classificada em: zona de risco (ocupação de leitos de UTI acima de 80%), zona de controle (entre 60% e 80%), de flexibilização (abaixo de 60%), de abertura parcial (abaixo de 60% e baixa incidência de novos casos) ou normal controlado.

Acompanhamento

Até o momento, nenhuma região do estado foi enquadrada em uma das etapas de maior flexibilização, como tendência de queda no número de casos (fase 4) ou de controle da doença (fase 5).

“É uma retomada segura e consciente. Vamos acompanhar o dia a dia da evolução do processo. Se tivermos que dar um passo atrás, não hesitaremos”, declarou Doria.

Veja os mapas divulgados pelo governo do estado: