Neymar - Foto: Divulgação

Em dificuldades financeiras, assim como a maioria dos clubes do país, principalmente depois da paralisação das atividades esportivas, devido à pandemia do novo coronavírus, o Santos Futebol Clube está pleiteando na Justiça o desbloqueio de R$ 2,5 milhões.

O valor é referente ao Mecanismo de Solidariedade na venda de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (PSG).

Mecanismo de Solidariedade é um dispositivo previsto no Regulamento de Transferências da Fifa, criado no início dos anos 2000, com o objetivo de incentivar os clubes a formarem atletas.

A iniciativa permite que até 5% do valor total de cada transferência internacional de um atleta seja dividido, proporcionalmente, a todos os clubes pelos quais aquele atleta passou até completar 23 anos.

O Peixe está oferecendo um imóvel avaliado em R$ 1,1 milhão como garantia para receber o dinheiro.

Além disso, alega que precisa da quantia em função da dificuldade, provocada pelo avanço do novo coronavírus, para honrar a folha de pagamento de mais de R$ 11 milhões.

Intermediário

O Santos não reconhece a operação realizada na gestão do ex-presidente Modesto Roma. O débito teve início na transferência recorde de Neymar por 222 milhões de euros. À época, o então presidente contratou a Quantum Solutions, uma empresa de Malta, para intermediar o recebimento por ser o clube formador do atacante.

No entanto, a atual gestão, do presidente José Carlos Peres, não vê lógica em contratar uma empresa com o objetivo de receber um valor que é obrigatório. Por isso, o clube busca reaver o dinheiro na Justiça.

Com informações da ESPN Brasil e Gazeta Press