O laboratório usa a planta da maconha para o uso medicinal e farmacológico - Foto: Agência Brasil

Por Marcelo Hailer, da Revista Fórum

A Organização Mundial da Saúde (OMS/ONU) reconheceu, nesta quarta-feira (2), as propriedades medicinais da cannabis (maconha) e a retirou da lista de “drogas perigosas”.

Foram 27 votos a favor e 25 contra. Todos os Estados da União Europeia (UE), com exceção da Hungria, votaram a favor.

A Rússia liderou o voto contrário e foi seguido por Brasil, Rússia, China, Paquistão, Cuba e Venezuela mais o bloco de países asiáticos e africanos. Esses países consideram que, tanto a liberação da cannabis para fins medicinais, como para o uso recreativo, “manda a mensagem errada”, informa o site Green Science.

Estudos

Com a mudança de caráter internacional, a cannabis passa a ser liberada para estudos e observação sobre a planta e suas propriedades químicas. A cannabis também sai da lista IV da Convenção sobre Drogas de 1961, ou seja, a sua utilidade medicinal está oficialmente reconhecida.