Depois da péssima repercussão em relação à decisão de promover o retorno às aulas presenciais no dia 8 de setembro, o governo do estado deve voltar atrás. O centro de contingência contra o coronavírus de São Paulo prometeu reavaliar a medida, de acordo com o médico João Gabbardo, coordenador-executivo do grupo.
Gabbardo levou em consideração uma projeção que estima a possibilidade de morte de milhares de crianças no Brasil, caso as aulas presenciais voltassem no período estipulado inicialmente pelo governo estadual.
“Em função dessas novas informações, a gente pediu para que o centro de contingência, que tem discutido isso com o secretário da Educação, faça uma reavaliação daquilo que já foi definido”, declarou.
Zona amarela
A informação inicial, prestada pelo governador João Doria (PSDB), era que o retorno seria feito de forma conjunta para todas as cidades paulistas. Isso, caso os municípios estivessem na zona amarela do “Plano São Paulo” de flexibilização da economia há pelo menos 28 dias.
Após o anúncio de Doria, inúmeros sindicatos, entidades educacionais e lideranças políticas do estado demonstraram ser contrários à volta no dia 8 de setembro.