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Uma força-tarefa da Polícia Federal e da Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Black Dolphin. A ação teve como consequência 219 mandados de busca e apreensão, em apuração de envolvidos com pessoas suspeitas de produzir e armazenar imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Na Baixada Santista, até o momento, foram feitas prisões de suspeitos nas cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande e Guarujá, de acordo com informações do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6).

As investigações começaram em 2018, quando os agentes descobriram que um homem queria “vender” uma sobrinha para o tráfico de exploração sexual na Rússia.

O homem comandava uma rede de pessoas que produziam conteúdo sexual de crianças e adolescentes. Desde esta época, as apurações continuaram até que, nesta quarta, foram cumpridos mandados de prisão nas regiões Sudeste e Sul do Brasil.

A partir do caso, a polícia passou a investigar uma organização criminosa, que atua na deep web, e produz, vende e compartilha imagens de abuso sexual infantil.

Suposto anonimato

Em 2019, a polícia encontrou o usuário que, provavelmente, é o chefe da organização criminosa. Em meio às conversas interceptadas, ele afirmava que a quadrilha estava protegida “pelo anonimato” e que as “leis brasileiras são ridículas”.

O usuário chegou a afirmar que só poderia ser detido na “Black Dolphin”, prisão russa que fica perto do Cazaquistão.

Já em 2020, o homem foi identificado pela polícia. O local onde ele mora não foi revelado. Porém, sabe-se que ele tem residência no Brasil.

Com informações da Folhapress