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A Unifesp Baixada Santista será palco, nesta segunda-feira (25), àas 17h30, de um evento de extrema relevância para a discussão dos direitos humanos e da segurança em São Paulo. A Audiência Pública “Operação Escudo de Tortura e Massacres” reunirá diversas autoridades, representantes de movimentos sociais e comunidade acadêmica para abordar os desdobramentos da ação policial na Baixada Santista e suas consequências.

O evento foi convocado pelo Movimento Independente Mães de Maio e pela deputada estadual Ediane Maria, do PSOL, que também é integrante da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

A Audiência Pública tem como objetivo debater as execuções e torturas ocorridas na Baixada, sob a responsabilidade do governo estadual por meio da Operação Escudo.

Durante o evento, Ediane vai abordar a importância de se discutir publicamente as ações da Operação Escudo e propor soluções para pôr fim às execuções e torturas.

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Conduta policial

Uma das principais motivações para a realização da audiência é a apresentação do pré-relatório elaborado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que trouxe à tona preocupantes constatações sobre a Operação Escudo e suas implicações para os direitos humanos. O documento levantou sérias questões sobre a atuação das autoridades estaduais e a necessidade de se investigar a fundo as denúncias de abusos.

O evento vai contar com a presença de representantes de diversas universidades, movimentos sociais e entidades de defesa dos direitos humanos, bem como autoridades federais, estaduais e municipais. As discussões abordarão não apenas a responsabilidade do governo estadual, mas também as medidas necessárias para garantir a justiça, transparência e respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos.

A Audiência Pública “Operação Escudo de Tortura e Massacres” na Unifesp Baixada Santista representa um importante passo na busca por respostas e soluções para as questões levantadas pela Operação Escudo. A mobilização da sociedade civil, aliada ao trabalho das autoridades e das instituições de ensino superior, demonstra a importância de se manter o debate em prol dos direitos humanos e da justiça social.