Neymar - Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de abertura de inquérito e apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI.

Magalhães vem recebendo ligações telefônicas e mensagens pela internet após acionar a Justiça contra o atleta do PSG. Ele pede também uma indenização de US$ 2 milhões (perto de R$ 10 milhões) que serão doados a uma ONG que lute por defesa da comunidade LGBTQ+.“A pessoa me xinga de viadinho, de bichinha e fala que sabe onde eu moro”, disse Magalhães, que revelou estar com medo.

O advogado Ângelo Carbone no seu pedido ao MP pediu anda proteção policial ao ativista. Carbone diante da sapida de Neymar do Brasil, no último domingo, quer que a traga o jogador do PSG de volta e proíba que ele trafegue no seu jatinho.

Áudio
Em áudio vazado por Léo Dias, do Metrópoles, na sexta-feira, dia 5, Neymar chamou Tiago Ramos, namorado de sua mãe, Nadine Gonçalves, de “viadinho” e fala sobre uma recente briga entre o casal. Os amigos do atleta do Paris Saint-Germain também fazem parte da representação por ameaçar Tiago, que é modelo. Um deles disse ia “matar, enfiar um cabo de vassoura no c*”.

“A minha luta por Direitos é Justiça é de mais de 20 anos. E não, agora, que irão me calar. Vou continuar denunciando e protegendo todos aquele meus irmãos LGBTI+ que são ofendidos e não sabem onde fazer Justiça!”, declarou.

A assessoria de imprensa da família de Neymar Jr. disse que não vai se pronunciar sobre esse assunto.