Homem foi acusado de matar o policial militar que morreu durante abordagem no Jardim São Manoel, em Santos Foto: Reprodução

O homem, 39 anos, que foi detido pela Polícia Militar no quarto andar de um prédio, próximo a um traficante, e, posteriormente, baleado e preso, foi considerado inocente. Essa foi a decisão da Justiça, após o Ministério Público (MP) de São Paulo apresentar provas de que ele não teve envolvimento no ataque aos policiais militares que provocou a morte do Cabo José Silveira dos Santos.

O crime ocorreu no dia 7 de fevereiro. PMs do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) cumpriam patrulhamento no Morro do Tetéu quando foram chamados para ir até um conjunto habitacional no Jardim São Manoel, ambos em Santos.

A equipe foi até o apartamento do homem acusado, para checar uma denúncia de que havia drogas e armas no local. No entanto, durante a abordagem, foram surpreendidos por uma série de tiros disparados por um traficante, que entrou no local. Os três foram baleados. Outro policial que também estava no imóvel não foi atingido.

Após atirar contra os policiais e o acusado, o traficante arrombou um dos apartamentos e pulou pela janela, se ferindo gravemente e vindo a óbito. Dentro do imóvel foram encontradas três pistolas 9mm e uma espingarda calibre 12, além de grande quantidade de drogas, entre maconha, cocaína e crack. Na troca de tiros, dois PMs ficaram ferido e um deles morreu.

Durante as investigações sobre o caso, o MP reuniu depoimentos de policiais e testemunhas que comprovaram a inocência do homem que estava no apartamento em relação aos ataques desferidos contra os PMs. Na terça-feira (27), a 3ª Vara Criminal de Santos acatou os argumentos e retirou a prisão preventiva, convertendo-a em liberdade provisória.

Sem motivos para estar preso, conforme a Justiça, o homem foi posto em liberdade na quarta-feira (28).

Com informações de A Tribuna