Eder Viterbo foi preso acusado de estupro de vulnerável - Foto: Arquivo Pessoal

O empresário Eder Garcia Soares Viterbo, de 61 anos, de Itanhaém, foi preso acusado de ter estuprado a enteada durante um período de oito anos e, ainda, de ter engravidado a vítima por duas vezes.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) expediu mandado de prisão preventiva, em consequência dos crimes que ocorreram entre 2012 e 2020.

O mandado foi expedido, na quarta-feira (5), pois o empresário deixou decorrer o prazo do edital de citação sem se apresentar e sem constituir um defensor, segundo o G1. Conforme informações do TJ, divulgadas nesta terça-feira (11), o suspeito foi preso preventivamente.

O Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJ-SP) publicou, em agosto de 2022, que Viterbo praticou atos libidinosos e estuprou a menina, sistematicamente, durante oito anos. A vítima tinha 11 anos de idade quando foi atacada pela primeira vez.

A denúncia, obtida pelo G1, aponta que o empresário, então padrasto da menina, usou da proximidade com a menor para praticar os crimes.

A partir de 2015, quando a vítima completou 14 anos, o empresário passou a fazer ameaças, dizendo que mataria a mãe e outros familiares dela, caso não permitisse os ataques ou revelasse para alguém que havia sido vítima de estupro.

O crime foi descoberto depois da segunda gravidez. Conforme informou o DJ-SP, a vítima foi questionada pela mãe sobre quem era o pai do bebê, uma vez que ela não saía de casa e não tinha relacionamento conhecido, pois passava o tempo cuidando do filho recém-nascido. Ela, então, teria relatado à mãe tudo que passou, inclusive que Viterbo era o responsável pelas duas gestações.

Suspeito foi candidato a vereador e deputado estadual

Eder Viterbo concorreu à vaga de vereador em Itanhaém, pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), em 2016. Com somente 65 votos, não se elegeu.

Ele também se lançou em 2018, mas se candidatando a deputado estadual por São Paulo, também pelo PMB. Não foi eleito.

Já em 2022, tentou disputar uma vaga para deputado federal. Porém, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu a candidatura porque ele não reuniu as condições necessárias para a aprovação do pedido de registro.