A mulher teve a sua Glock .9MM apreendida - Créditos: Reprodução

Uma papiloscopista da Polícia Civil protagonizou uma cena que chocou moradores de Iguape, no Vale do Ribeira, em São Paulo. A mulher sacou uma arma após se revoltar com a demora no atendimento médico no Pronto Socorro Municipal (PS). O caso aconteceu na manhã de segunda-feira (5). Com a arma em mãos, a policial chegou a ameaçar enfermeiras e o secretário de Saúde da cidade, João Mitsuji Sako, que tentou intervir na situação. Assista às cenas.

Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi chamada para atender à ocorrência, mas, quando os agentes chegaram à unidade de saúde, a policial já havia deixado o local. No pronto-socorro, os policiais militares foram recebidos pelo secretário de Saúde, que explicou a situação.

Aos PMs, o secretário disse que a mulher aguardava por atendimento médico, porém, em determinado momento, passou a dizer que não iria esperar mais. Na sequência, ela sacou a arma e começou a fazer ameaças. Conforme o boletim de ocorrência, duas enfermeiras também foram ameaçadas pela papiloscopista.

Ainda no pronto-socorro, os PMs encontraram o marido da policial civil, que aparece junto a ela nas imagens do caso. Aos agentes, ele comentou que a mulher teria “surtado” e deixado a unidade de saúde.

Momentos depois, a policial foi encontrada passando por atendimento médico na cidade de Ilha Comprida, município vizinho de Iguape. No local, ela teve sua arma – uma pistola Glock .9mm – apreendida, pois foi subentendido pelas autoridades que a mulher poderia atentar contra a própria vida. Também foi apreendida a licença para a utilização do armamento.

A policial é funcionária do Distrito Policial (DP) Sede de Iguape e, no dia do incidente, não estava afastada de suas funções. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Iguape como desacato.