O vereador Biga Silva - Foto: Reprodução/Facebook

Abgair Aparecido da Silva, o Biga Silva (MDB), vereador reeleito à Câmara Municipal de Peruíbe, foi preso em flagrante, nesta sexta-feira (27), por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, além de integrar organização criminosa. Outras cinco pessoas foram detidas na Operação Laura, deflagrada pela Polícia Civil em Itanhaém e Peruíbe.

Com 987 votos, Biga foi o segundo vereador mais lembrado pelos eleitores do município.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Itanhaém. O objetivo era prender suspeitos de auxiliar uma foragida da Justiça a dar à luz clandestinamente no Hospital Regional de Itanhaém.

Conforme informações da Polícia Civil, a grávida era integrante de uma facção que atua dentro e fora dos presídios. Ela usou nome falso e também deu um nome falso para a filha, que nasceu em outubro. A mulher foi presa depois de receber alta.

Os policiais da Dise cumpriram dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária.

Propina

“Na casa de um dos investigados, nós encontramos uma planilha e anotações que indicam que o vereador Biga recebeu valores em propina, entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, em um tipo de ‘mensalinho’ pago pelos membros da organização”, disse, ao G1, o delegado Bruno Lázaro, da Dise.

Foram apreendidos carros, armas de fogo, uma moto aquática, dinheiro em espécie e documentos, além de outros pertences.

Com informações do G1