Divulgação/PMG

Semanas após a formalização do contrato entre Prefeitura e Infraero, os trabalhos para colocar o Aeródromo Civil Metropolitano de Guarujá em funcionamento estão em andamento. Na segunda-feira, foram concluídas as manutenções do farol rotativo e da biruta. A concessionária já havia feito o serviço de roçada na lateral da pista principal, de taxiamento e no pátio de aeronaves.

O próximo passo será a manutenção da alimentação do balizamento luminoso e suas bases, que é o conjunto de luzes existentes na pista, visando o funcionamento do aeródromo também no período da noite. E, em seguida, colocar em testes o sistema de geradores, garantindo o restabelecimento da comunicação e mantendo a operação normal, mesmo diante de uma queda de energia elétrica.

Em conjunto, também está sendo providenciado o registro do aeródromo junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e estão sendo feitas as consultas prévias para licenciamento ambiental por meio da Companhia de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Cetesb).

Parceria
O aeródromo fica sob controle do Município e com a gestão e operação aos cuidados da Infraero, que será uma prestadora de serviços pelos próximos 12 meses. As tratativas entre Prefeitura e a empresa pública nacional começaram no início deste ano. Com 47 anos de existência, a Infraero administra, atualmente, 55 aeroportos em todo o Brasil. O 56º será o de Guarujá.

O acordo prevê três etapas para colocar o aeródromo em funcionamento. A primeira, que está em andamento, é exatamente a ação de registrar o espaço junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e as obras de recuperação da pista, para colocá-la em condições de receber os primeiros voos. Na segunda fase, será viável a operação de jatos particulares e voos executivos. Nesse período, também será solicitada uma licença para operação de aeronaves de médio porte, como os aviões modelo ATR.

Já na terceira etapa, a Prefeitura e a Infraero buscarão recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para concretizar a operação comercial no local, com a construção de um terminal de passageiros, novos hangares e demais estruturas físicas, possibilitando a implantação de voos comerciais com grandes aeronaves como Airbus 319 e Boeing 737, para os principais destinos do Brasil.