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O ex-policial de Minneapolis, Derek Chauvin, assassino de George Floyd, foi considerado culpado por homicídio, mas sem premeditação. O acusado foi a júri popular e o resultado foi divulgado nesta terça-feira (20).

A duração da pena será definida em até oito semanas. Chauvin, de 44 anos, pode pegar até 40 anos de prisão. Ele havia sido preso em 2020. Porém, deixou a cadeia depois de pagar fiança de US$ 1 milhão.

O ex-policial foi considerado culpado em todas as três acusações: homicídio culposo; negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte de Floyd; causar a morte, sem intenção, por meio de um ato perigoso, sem consideração pela vida humana.

A sentença foi determinada por um grupo de 12 jurados: sete mulheres (quatro brancas, uma negra e duas multirraciais) e cinco homens (três negros e dois brancos).

No dia 25 de maio de 2020, a polícia foi chamada depois que Floyd usou uma nota falsa de U$ 20 em uma loja de conveniência em Minneapolis. De acordo com depoimento do atendente, Floyd parecia desconhecer que a cédula não era verdadeira.

Durante a abordagem policial, ele teve o pescoço prensado no chão pelo joelho do agente Chauvin, por 8 minutos e 46 segundos, sufocando a vítima. O então policial ignorou os avisos de Floyd, de que não estava conseguindo respirar, e os apelos das testemunhas. Todos os envolvidos na ação foram demitidos da polícia.

Onda de protestos

O assassinato de Floyd provocou uma onda de protestos nos Estados Unidos e outras partes do mundo. Ele se transformou em um símbolo do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

Após o resultado desta terça, o presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice, Kamala Harris, telefonaram para a família de Floyd. O democrata prometeu trabalhar para aprovar leis que coíbam a violência policial e o racismo.

Com informações da Folha de S.Paulo e G1