Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

De acordo com o Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, pelo menos 12 pessoas em situação de rua morreram de frio na última semana.

A organização também relata que entre e terça e quarta-feira (30) morreram sete pessoas. Na madrugada de quarta para quinta (1) ocorreram, já classificada como a mais fria dos últimos cinco anos, quatro mortes.

Segundo o movimento, três moradores estavam na Praça da Sé, um na Baixada do Glicério, um próximo ao Metrô Tiradentes, na região central da cidade, e dois na Barra Funda, na Zona Sul. Também foi registrada outra morte no Pátio do Colégio.

Ao G1, a prefeitura de São Paulo afirmou que não tem como atestar as mortes relatadas pelo grupo, pois, quem determina a causa de mortes é o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), da USP, ou o Instituto Médico Legal.

O governo do estado de São Paulo anunciou que vai distribuir 25 mil cobertores e 25 mil sacos térmicos de dormir para moradores de rua da capital.

Acolhimento

A prefeitura de São Paulo também divulgou que colocou o Clube Esportivo Pelezão para receber as pessoas que aceitarem acolhimento proposto pelas equipes da Operação Baixas Temperaturas. Há 140 vagas.

Por fim, as temperaturas baixas devem continuar em São Paulo. Nesta quinta-feira (1) a mínima deve ser de 7ºC e a máxima de 19ºC. Entre sexta (2) e sábado (3) a temperatura sobe e deve ter máxima de 23ºC e mínima de 11ºC.

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).