Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população branca ganhou, em média, 73,3% mais do que a preta e parda, em 2020.

O levantamento também mostra que os homens receberam 28,1% mais do que as mulheres.

Segundo o instituto, a população ocupada branca teve um rendimento médio real de R$ 3.056 em 2020, enquanto a população preta ou parda teve rendimento de R$ 1.764.

Por sua vez, os homens tiveram rendimento de R$ 2.608, enquanto as mulheres receberam R$ 2.307.

Além disso, o IBGE revela que tanto os homens quanto os brancos ganharam mais do que a média total em 2020, que foi de R$ 2.372.

Atividades com menor rendimento

O IBGE também mapeou as atividades que, historicamente, apresentam os menores rendimentos médios. São elas: serviços domésticos, agropecuária e construção. Esses setores de trabalho são ocupados, em sua maioria, por pessoas pretas ou pardas.

A pesquisa também mostra que a população branca ocupada teve rendimento-hora, em 2020, superior à população preta ou parda em qualquer nível de instrução.

A maior diferença registrada foi no nível superior completo: R$ 33,80 contra R$ 23,40.

Na média, a diferença foi de 69% em favor da população branca: enquanto os brancos receberam R$ 18,40, os negros ganharam R$ 10,90.

Informalidade

Entre 2019 e 2020 a taxa de informalidade apresentou um recuo de 41,1% para 38,8%. Porém, entre pretos e pardos, a taxa, em 2020, foi de 44,7%, ante 31,8% entre a população branca.

Com informações do G1

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).