Vacina contra Covid-19 em desenvolvimento - Foto: Reprodução

A tão aguardada autorização para o início da vacinação contra a Covid no Brasil pode ser conquistada neste domingo (17). A partir das 10h, os cinco membros da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votarão se aprovam ou não os imunizantes produzidos pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Enquanto o Butantan produz a Coronavac em parceira com a farmacêutica chinesa Sinovac, a Fiocruz produz o imunizante da britânica AstraZeneca e Universidade de Oxford.

Na reunião deste domingo, os diretores da Anvisa analisarão os pareceres da área técnica da agência sobre os imunizantes e decidirão através de votação, por maioria simples, se autorizam ou não o uso emergencial. Toda a reunião, que inclui a divulgação dos pareceres e a votação, será transmitida ao vivo pelo Facebook e Youtube da Anvisa e também na TV Brasil e no canal por assinatura GloboNews. A expectativa é que o encontro dure 5 horas.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que pleiteia o uso emergencial da Coronavac, já marcou uma entrevista coletiva para depois da reunião da Anvisa. Segundo o governo do estado, caso a Anvisa autorize o imunizante, a vacinação em São Paulo pode começar já na segunda-feira (18) pelo grupo prioritário, que inclui profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas.

Já o governo federal pede para que o governo de São Paulo envie 6 milhões de doses da Coronavac para iniciar a vacinação a nível nacional. A União ainda tenta trazer da Índia 2 milhões de doses da vacina de Oxford, mas o país do Sul asiático informa que pode levar ainda duas semanas para liberar o imunizante ao Brasil.