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No momento em que a pandemia do coronavírus avança, as escolas, por serem consideradas agora serviço essencial, receberam sinal verde para ficarem abertas. Por isso, professores da rede particular do estado entrarão em greve a partir desta quinta-feira (11), caso as atividades presenciais nos colégios não sejam suspensas.

“Frente ao agravamento da pandemia, a defesa da vida se sobrepõe a qualquer outro interesse. A decisão dos professores das escolas particulares de realizar greve para preservar vidas dos profissionais da educação, dos estudantes e de suas famílias é justa e acertada e merece todo o nosso apoio”, diz a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Professora Bebel.

“Para além das comunidades escolares, a suspensão de todas as aulas e atividades presenciais, pela qual também lutamos nas redes públicas, contribui para o controle da pandemia e beneficia toda a sociedade”, acrescenta.

A decisão pela paralisação surge em meio ao avanço nas internações pela Covid-19 no estado. As escolas prosseguiram abertas, mesmo na fase vermelha do “Plano São Paulo”, a mais restritiva.

Medida urgente

Na avaliação do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Sinpro), manter somente aulas online “é uma medida urgente e necessária diante da escalada da pandemia e da aceleração na taxa de contágio”.

Para piorar a situação, a quantidade de infecções em escolas estaduais e particulares parou de ser divulgada pela Secretaria Estadual da Educação.