Foto: Itamar Crispim/Fiocruz

O Ministério da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (7), o primeiro caso no Brasil da Ômicron XE, uma recombinação das sublinhagens BA. 1 e BA. 2 da própria Ômicron. A informação foi repassada ao Ministério pelo Instituto Butantan (SP).

A recombinação se dá quando uma pessoa é infectada com duas ou mais variantes ao mesmo tempo, o que resulta em uma mistura de seu material genético dentro do corpo do paciente.

A XE é uma mistura das duas sublinhagens da Ômicron: BA. 1 e BA. 2. De acordo com Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, mais de 600 casos foram confirmados até agora no país e, segundo os primeiros estudos, ela aparenta ser 9,8% mais transmissível do que a BA. 2.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que ainda aguarda mais estudos para declarar se a XE possui diferenças significativas em relação as outras variantes, mas ressaltou que a XE mantém características da Ômicron. 

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).