Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Mesmo com os números alarmantes da pandemia do coronavírus, o governo estadual de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (16), que bares, restaurantes e academias poderão retomar o atendimento ao público, com restrições, dentro daquilo que eles chamaram de “fase de transição”.

A medida começa a valer a partir deste domingo (18). Além dos serviços já citados, o setor de comércio e os cultos religiosos poderão retomar, gradualmente, as suas atividades.

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse que a primeira etapa dessa fase vai durar 15 dias. Ela reforçou que o toque de recolher permanece e que as empresas devem manter o escalonamento dos funcionários para diminuir o fluxo no transporte público.

As regas apresentadas hoje “serão únicas” e valerão para todo o estado de São Paulo.

Entre os dias 18 e 23 de abril as atividades comerciais poderão acontecer entre as 11 e 19 horas, período em que estará autorizada a realização de atividades religiosas, mas com restrições.

Entre os dias 24 e 30 de abril serão incorporados outros serviços, que vão funcionar no mesmo horário, tais como salão de beleza, restaurantes e barbearias.

O horário será diferente para as academias, que poderão receber os clientes em dois períodos: das 7 às 11 e das 15 às 19 horas.

Em todos os casos, os estabelecimentos só poderão operar com 25% da capacidade e com protocolos sanitários rigorosos.

O toque de recolher será mantido até o fim de abril.

Baixada Santista

As medidas funcionarão para as cidades da Baixada. Santos ampliará a abertura de novos segmentos comerciais no a partir de segunda-feira (19). O anuncio foi feito pelo prefeito Rogério Santos (PSDB), nesta sexta (16), por meio das redes sociais.

O decreto com todos os detalhes deve ser publicado no fim de semana. “A partir de segunda-feira vamos ter um novo decreto em vigor ampliando a abertura de novos segmentos comerciais, fruto de diálogo com os diversos setores que realizamos durante a semana”, declarou o tucano.

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).