Foto: Cynthia Rocha/Seicom/PMSV

A ineficácia do governo federal em estabelecer uma política de vacinação contra a Covid-19 que atinja toda a população brasileira começa a influenciar nas imunizações da Baixada Santista.

De acordo com projeções das prefeituras, as doses podem se esgotar nos próximos dias. Alguns municípios da região, inclusive, não podem assegurar a segunda dose a toda população.

O problema se refere ao tempo de produção de novas vacinas, que serão repassadas para o Plano Nacional de Imunização (PNI) e distribuídas aos estados, que, por sua vez, entregam aos municípios.

Após o desabastecimento de insumos, o intervalo passou a ser de, pelo menos, dez dias, de acordo com reportagem de Nathália de Alcântara, para A Tribuna.

O Instituto Butantan, por exemplo, deverá receber, somente no dia 26 de maio, 4 mil litros de insumos para a produção de sete milhões de doses da CoronaVac. A Fiocruz, por sua vez, receberá insumo para 12 milhões de doses da Oxford neste sábado (22).

Estoques

Pouco mais de 49 mil doses estão estocadas na região, até esta quarta-feira (19). Santos tem, somente, 15,4 mil vacinas, sendo 3.800 de CoronaVac e 11.600 de Oxford.

Praia Grande recebeu 7 mil doses de Oxford, mas 60% já foram aplicadas. Chegaram, ainda, 2.500 doses da CoronaVac, mas 70% já acabaram.

Em Guarujá, mais de 500 das 2.780 doses da CoronaVac foram utilizadas. Ainda há 11 mil vacinas da Oxford estocadas. São Vicente e Bertioga não divulgaram a quantidade de vacinas disponíveis.

Mongaguá tem 2.054 imunizantes em estoque, sendo 170 da CoronaVac e 1.884 de Oxford. Cubatão conta com 6 mil doses: 5.280 de Oxford e 720 de CoronaVac.

Itanhaém: 4.980 doses, sendo 530 da CoronaVac e 4.450 Oxford; Peruíbe: 3.870 doses, sendo 2.680 Oxford e 1.190 da CoronaVac.