Foto: Fabio Motta/Prefeitura do Rio

Para conter o avanço da variante Delta do coronavírus, governos locais, empresas e universidades dos Estados Unidos resolveram radicalizar e estão obrigando funcionários e estudantes a se vacinarem.

As pessoas que, mesmo sob as novas medidas, não se vacinarem, serão punidas, em alguns casos, serão demitidas.

De acordo com dados do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), atualmente 70% das pessoas com 12 anos ou mais receberam a primeira dose da vacina nos EUA.

Todavia, as taxas de vacinação variam de uma região para outra. As regiões Sul e Meio-Oeste, que estão enfrentando aumento de casos de Covid, têm taxas muito mais baixas.

Máscara

Com o avanço da variante da Delta, que é mais contagiosa e agressiva do que as outras, fez com que o governo dos norte-americano voltasse a tornar obrigatório o uso da máscara.

A nova onda do coronavírus também levou mais de 500 universidade e faculdades a impor a exigência de vacinas.

Além das universidades e faculdades, grandes empresas também adotaram a medida de tornar obrigatória a imunização, entre elas Walmart, Google, Netflix, Uber, McDonalds, United Airlines, Apple, Ford e General Motors.

Epidemia dos não vacinados

A “pandemia dos não vacinados”. É dessa maneira que o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA classifica a atual etapa de combate ao vírus, visto que 99% das mortes pela Covid-19, neste momento, são de pessoas não vacinadas.

Além de serem maioria na causa de mortes, as pessoas que não se vacinaram são também maioria dos internados: 94%.

De acordo com reportagem do New York Times, alguns desses pacientes se recusam até a acreditar que estão com Covid-19, mesmo com os resultados dos exames e a confirmação dos médicos.

Com informações do G1

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).