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O governador João Doria (PSDB) vai ingressar na Justiça contra o Ministério da Saúde, em consequência da diminuição no fornecimento de doses da vacina Pfizer, contra a Covid-19, no último lote, que chegou ao estado nesta terça-feira (3).

O governo do estado e a Secretaria de Saúde de São Paulo enviaram ofício ao Ministério da Saúde, no qual acusam a pasta de encaminhar 50% a menos de doses da Pfizer. O estado recebeu 228 mil doses da vacina, nesta semana, quando esperava que fossem 456 mil.

O que preocupa o tucano é que, caso o envio não seja regularizado, ele não cumprirá o calendário anunciado, que prevê o começo da vacinação de adolescentes no dia 18.

Doria declarou que a decisão do governo de Jair Bolsonaro é “arbitrária” e “afronta o pacto federativo”. Ele disse, ainda, que o Executivo já praticou “maldades demais” com o Brasil e que agora faria uma “maldade adicional” contra São Paulo.

Em coletiva, o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, negou que tenha havido prejuízo na distribuição das doses ao estado. Afirmou, também, que a decisão foi tomada em conjunto com representantes de secretários de saúde. Ele desmentiu, inclusive, que haja um percentual fixo de distribuição de doses por estado.

“Compensações”

De acordo com a secretária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, o estado de São Paulo ficou com mais doses do que era previsto no Instituto Butantan em distribuições recentes. Com isso, ocorreram “compensações” no envio de outros imunizantes.

Em nota, o governo de São Paulo rebateu as declarações e destacou que a afirmação de que o estado teria ficado com mais doses da CoronaVac é “mentirosa”.

Com informações do SantaPortal