Foto: Ricardo Wolffenbutte/Governo de SC

Algumas capitais do país, como São Paulo e Rio de Janeiro, discutem a possibilidade de acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra a Covid-19, em áreas públicas externas. No entanto, as cidades da Baixada Santista discordam da iniciativa.

Apesar do avanço da vacinação e consequente redução no número de casos da doença, as autoridades sanitárias, em sua maioria, alertam para a necessidade de se manter os cuidados para evitar novo aumento da pandemia.

A única cidade da região que admitiu avaliar a hipótese é Mongaguá, de acordo com reportagem de A Tribuna. Porém, a prefeitura fez questão de ressaltar que, pelo menos por enquanto, “o uso de máscaras continua obrigatório mesmo em lugares abertos”.

Em Santos, a administração municipal divulgou que segue as determinações do “Plano São Paulo” de flexibilização, que determina as diretrizes e estratégias de combate à pandemia no estado. Dessa maneira, a utilização do acessório de proteção segue obrigatória no município.

A prefeitura de São Vicente informou ser contrária à medida que visa acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras. Da mesma forma que Santos, a cidade segue os protocolos do “Plano São Paulo”.

Praia Grande afirmou, em nota, que não há nenhum estudo no momento sobre o assunto. Guarujá destacou que segue os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e manterá o uso de máscaras.

A mesma postura foi adotada por Bertioga, até que haja uma possibilidade de mudança dessa medida, “de acordo com as orientações do Ministério da Saúde”, conforme divulgou a prefeitura.

Cobertura vacinal

A administração municipal de Itanhaém informou que será mantido o uso obrigatório da máscara até que haja uma cobertura vacinal que assegure segurança para essa medida.

Cubatão disse que a retirada de máscaras também não está nos planos do Comitê Estratégico Municipal da Covid-19 e da Secretaria Municipal de Saúde.

Peruíbe destacou que deverá levar em consideração as orientações que o governo do estado dará às cidades a respeito do tema e enfatizou que “há grande probabilidade de respeitar a mesma decisão dos demais municípios do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb)”.

Com informações de A Tribuna