Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A Baixada Santista e o Vale do Ribeira continuam na fase amarela do “Plano São Paulo”. No entanto, as duas regiões apresentam aumento nas taxas de novos casos e internações por 100 mil habitantes, por conta da Covid-19.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (19), durante coletiva realizada pelo governo de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, na capital.

Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do estado, divulgou, também, uma novidade para as regiões que estão incluídas na fase amarela: os restaurantes poderão vender bebidas alcoólicas até 22 horas.

“Tivemos uma conversa importante com o setor e, revendo alguns protocolos, resolvemos liberar o consumo de bebida alcoólica em restaurantes até 22 horas, seguindo todos os protocolos: mesas com até seis pessoas e capacidade de 40% do local. Com o esforço de todos foi possível fazer essa adaptação na fase amarela”, disse Patrícia.

Porém, a secretária ressaltou que os bares continuam podendo vender bebidas alcoólicas somente até 20 horas. “É diferente, isso não mudou. Por enquanto, a mudança diz respeito apenas aos restaurantes e, sendo assim, os bares só vão poder vender bebidas até 20 horas”, acrescentou.

Índices

Os índices divulgados pelo governo do estado mostraram que houve queda na taxa da ocupação de leitos de UTI na Baixada Santista. Contudo, foi registrado aumento nas taxas de novos casos e novas internações por 100 mil habitantes na região.

Em relação à atualização mais recente na Baixada, a taxa da ocupação dos leitos de UTI para Covid passou de 44,4% para 38,7% e a de leitos da doença para cada 100 mil habitantes foi de 21,4 para 21,8.

Em relação à evolução da pandemia, a taxa de novos casos a cada 100 mil habitantes subiu de 213,2 para 225,1 e a de novas internações, de 24,4 para 27,6. A taxa de óbitos por 100 mil habitantes caiu de 6,4 para 5,7.

Já no Vale do Ribeira, houve aumento na taxa da ocupação dos leitos de UTI, de novos casos e novas internações.

Mapa atualizado – Foto: Reprodução/Governo de SP