Foto: Xiao Yijiu/Xinhua

A China registrou um novo surto do coronavírus em Xangai, Xi’an e nas províncias de Gansu e Mongólia Interior. Segundo as autoridades sanitárias, um casal de idosos que viaja com um grupo de turistas que passou pelas regiões estaria ligado à origem do novo espalhamento do vírus.

Após tomar conhecimento, o governo da China cancelou centenas de voos, escolas foram fechadas e foi iniciada uma grande campanha de testes, com o objetivo de conter o vírus.

Depois da passagem do grupo pelos locais citados, dezenas de casos de Covid foram registrados em cinco províncias e na capital Pequim.

A Comissão Nacional de Saúde da China notificou 13 novos contágios, o que elevou o número total de infectados de 16 para 42 no mês de outubro.

Isolamento

Além disso, a região da Mongólia Interior foi isolada e o governo informou que toda sua população, de 180 mil habitantes, será testada.

A estratégia do governo chinês, que visa zerar os contágios por coronavírus, envolve testagem em massa, fechar pontos turísticos, escolas e espaços de entretenimento. Algumas cidades e distritos são obrigados a adotar o lockdown e apenas pessoas com teste negativo podem sair de casa.

Por fim, os aeroportos das regiões afetadas foram fechados e 60% dos voos de Xi’an e Lanzhou foram suspensos.

Com informações do Bol

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).