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A Agência da Caixa Econômica Federal (CEF), localizada à Avenida São Francisco, 164, no Centro de Santos, convive com um surto de Covid-19 entre seus funcionários. Desde a semana passada, foram registrados mais de uma dezena de casos.

Segundo denúncias do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, a CEF, durante este período, não disponibilizou exames para os empregados, que tiveram de pagar do próprio bolso.

Ainda de acordo com a entidade, somente uma sanitização foi realizada e o local continuou atendendo à população.

“Os bancários da Caixa têm papel primordial no atendimento e pagamento de benefícios à população. Assim como os outros bancários, deveriam ser priorizados na vacinação. É uma categoria considerada essencial, mas não prioritária pelos governos federal, estadual e municipais, no estado de São Paulo”, critica Ricardo Saraiva Big, secretário-geral do sindicato, em entrevista ao Santaportal.

Até o momento, foram infectados sete bancários, dois vigilantes e dois bombeiros, além de mais três empregados sob suspeita da doença. Na segunda-feira (7), a unidade passou por higienização.

“Desde janeiro, o nosso sindicato enviou ao Ministério da Saúde pedido para priorização dos bancários da Baixada Santista. Em março, ganhou reforço com a solicitação da categoria nacionalmente e de alguns deputados federais”, relata Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Prioridade

Desde o ano passado, a entidade desenvolve uma campanha de prevenção para que os bancos respeitem os protocolos firmados entre o comando nacional da categoria e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em março de 2020.

A reivindicação ganhou reforço em janeiro de 2021, quando foram protocolados ofícios em todas as prefeituras da Baixada Santista para inclusão dos bancários na prioridade da vacinação.

“O governo não se sensibilizou com o reforço de pedidos do movimento sindical nacional, seguido pela Fenaban e deputados. Enquanto isso a categoria segue exposta ao vírus. Não dá para entender que o governo a considere como essencial, mas não prioritária na vacinação. Nossa luta sempre será incessante”, completa Eneida.