O decreto do presidente Bolsonaro que facilita o acesso às armas continua a render discussões entre parlamentares da oposição e da situação. O deputado bolsonarista Marcio Labre (PSL-RJ) respondeu às críticas feitas pelo também deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

No Twitter, Labre respondeu a Freixo afirmando que o decreto de Bolsonaro que a “vantagem de uma população civil bem armada é que se partidos como o seu, por alguma tragédia eleitoral, chegarem ao poder e se atreverem a controlar a sociedade, serão recebidos a bala pelo cidadão”.

Posteriormente, Labre também afirmou que a sociedade “jamais aceitará a escravidão de pseudodemocratas da sua laia” e encerrou chamando Freixo de “canalha”.

Quem também entrou na discussão foi a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), que afirmou que a declaração de Labre deixa “transparente” as razões do decreto assinado por Bolsonaro.

Freixo denuncia aumento de 98% de venda de munições no Brasil

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), em uma sequência de oito tuítes, explicou que o decreto do presidente Bolsonaro (sem partido) sobre armas e munição “está focando no afrouxamento da legislação dos CACS para ampliar o acesso a armas e munições e fragilizar a fiscalização”.

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).