Fila para distribuição de cobertores, agasalhos e sopa durante frente fria em São Paulo - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que não passa de bravata a retomada da economia propalada por Jair Bolsonaro (Jair Bolsonaro) e Paulo Guedes.

A taxa de desemprego bateu 14,6% no trimestre ente março e maio, uma oscilação positiva de 0,2% em relação ao período anterior, o que é interpretado por técnicos do instituto como “estabilidade”.

Na prática, mais 200 mil brasileiros foram empurrados para a vala do desemprego nos três meses, chegando ao número recorde de 14,8 milhões de trabalhadores fora do mercado de trabalho.

Pandemia

Em relação ao mesmo período de 2020, quando o Brasil iniciava o enfrentamento à pandemia, o número de desempregados cresceu em 2,1 milhões – quando 12,7 milhões de brasileiros não tinham emprego.

No total, 75,8 milhões de brasileiros estão fora da força de trabalho. A taxa de informalidade bateu 40% da população ocupada, com 34,7 milhões de trabalhadores informais.