Foto: Reprodução/TV Tribuna

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) fechou dezembro em 0,87%, com o isso, índice que também é conhecido como “inflação do aluguel”, encerrou 2021 com alta de 17,78%, revelou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (29).

Além disso, de acordo com o estudo da FGV, o IGP-M registrou a segunda maior alta anual da série histórica, iniciada em 2002. Em dezembro de 2020, o índice havia registrado ata de 0,96%, acumulando avanço de 23,14% em 12 meses, encerrando o ano com a maior variação da série histórica.

Os preços ao produtor foram os responsáveis por puxar a alta com uma acumulação de elevação de 20,57% no ano. Matérias-primas e commodities foram os que mais puxaram o subgrupo.

Além disso, durante o mês de dezembro as principais pressões de alta vieram do preço de bovinos (11,69%), que respingou na demanda doméstica e na retomada das exportações e, consequentemente, na aceleração dos preços de safras afetadas por geadas e seca, como o café (12,52%) e cana-de-açúcar (2,83).

Renda média do trabalhador é a menor desde 2012

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28) o desemprego ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, ou seja, 12,9 milhões de brasileiros estão sem trabalho.

Além do alto desemprego, o rendimento médio da população ocupada também encolheu pelo 5º trimestre seguido e caiu para R$ 2.449, o menor valor já registrado na série histórica da pesquisa, que começou em 2012.

Segundo o IBGE, o valor representa uma queda de 4,6% frente ao trimestre anterior e uma redução de 11,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

Por sua vez, o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) ficou em 5,1 milhões.

Ainda conforme o IBGE, o desemprego ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, ou seja, 12,9 milhões de brasileiros estão sem trabalho.

Além do alto desemprego, o rendimento médio da população ocupada também encolheu pelo 5º trimestre seguido e caiu para R$ 2.449, o menor valor já registrado na série histórica da pesquisa, que começou em 2012.

Com informações d’O Globo

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).