Foto: Abrasel

Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que o prato mais comum do brasileiro – arroz, feijão, carne, ovo, batata frita e salada – está em média 23% mais caro do que há um ano.

Os responsáveis pelo aumento do chamado “prato feito” são o arroz, que subiu 61%, e o feijão preto, que ficou 69% mais caro. O feijão do tipo carioca teve alta de 20%.

As carnes também ficaram mais caras: a bovina teve alta de 27,2% e o frango, de 13,9%. O ovo, por sua vez, ficou 10% mais caro. A batata subiu 19% e a cebola, 40%. O único produto que compõe o “prato feito” que ficou mais barato foi o tomate, com queda de 24% no preço.

A pesquisa FGV aponta que, desde o ano passado, os alimentos tiveram altas recordes em seus respectivos preços. Consequentemente, o custo de colocar comida no prato está subindo bem mais do que a inflação total.

Exportação

O principal fator dessa alta no preço dos alimentos está na exportação: o dólar alto estimula as vendas para fora e deixa os produtos ainda mais caros dentro do Brasil.

Por fim, o estudo da FGV teve como base as variações até março de 2021, que foram capturadas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

Com informações da CNN Brasil

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).