nvisa - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição da venda do álcool líquido 70%. A partir do dia 30 de abril, o produto não poderá ser mais comercializado em farmáciaslojas ou supermercados. O álcool em gel continua permitido.

A agência havia liberado a venda do álcool líquido em função da pandemia de Covid-19. Porém, esse prazo terminou no dia 31 de dezembro de 2023. O período determinado até o final de abril ocorre para que os estabelecimentos esgotem seus estoques do produto.

Os dois tipos de álcool atuam como desinfetantes eficientes. Contudo, a versão em gel é mais segura, porque o gel queima somente na superfície, o que diminui muito o perigo de acidentes.

Em contrapartida, o álcool líquido é dotado de um potencial explosivo mais alto e pode causar acidentes graves, o que inclui queimaduras sérias, principalmente em ambientes domésticos e entre indivíduos vulneráveis, como bebês crianças.

O Conselho Federal de Química (CFQ) afirma que a eficácia na eliminação de bactérias, fungos e vírus está mais associada à concentração do álcool do que à forma (líquido ou em gel).

Recomendações

O CFQ recomenda o uso de álcool a 70% para a desinfecção de superfícies e objetos e como antisséptico para a pele, dada sua eficácia equilibrada entre segurança e atuação desinfetante.

No entanto, para higienizar as mãos, a versão em gel é melhor, pois se distribui uniformemente, demora mais para evaporar e, frequentemente, tem em sua fórmula ingredientes que hidratam a pele, o que previne o ressecamento.

A pele ressecada fica mais vulneravel a pequenas fissuras que podem facilitar a entrada de microrganismos nocivos, de acordo com informações da Agência Brasil.