Foto: Reprodução: Flickr/Santos FC

O Santos obteve uma vitória no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A diretoria do Peixe conseguiu reduzir punição imposta pela Corte e jogará sem a presença de torcedores em três jogos do Campeonato Brasileiro da Série B.

O clube foi penalizado por causa da confusão promovida por torcedores na última partida do Campeonato Brasileiro de 2023, na derrota diante do Fortaleza, por 2 a 1, na Vila Belmiro, resultado responsável pelo rebaixamento da equipe.

A primeira decisão do STJD impunha ao clube a punição de jogar seis partidas em casa com portões fechados. A pena caiu para três compromissos sem torcedores.

Nos três jogos seguintes, o setor do estádio utilizado pelas torcidas organizadas ficará interditado e deverá apresentar uma faixa com a seguinte frase: “Fechado por decisão do STJD”.

Portanto, o Peixe não contará com o apoio da torcida nas partidas contra Paysandu, Guarani e Brusque. Os jogos diante de Botafogo-SP, Goiás e Chapecoense terão a presença de torcedores, mas com o setor das organizadas interditado.

Além da punição, o clube terá de pagar R$ 300 mil, por causa da transação disciplinar homologada, e outros R$ 100 mil em duas parcelas. O Santos também se comprometeu a cumprir medidas educativas contra a violência.

Veja a íntegra da nota do Santos:

“O Superior Tribunal de Justiça (STJD) homologou uma transação (acordo) envolvendo a punição imposta ao Santos pelos incidentes registrados na partida contra o Fortaleza, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2023, na Vila Belmiro. Pela transação, a pena foi reduzida de seis para três jogos com portões fechados. Nas três partidas com portões abertos, porém, o clube terá que fechar o setor normalmente destinado às torcidas organizadas e exibir uma faixa com os seguintes dizeres: ‘Fechado por decisão do STJD’. Além disso, até o dia 30 de abril, terá que cumprir medidas educativas contra a violência. Por fim, terá que pagar R$ 300 mil, referente à transação disciplinar homologada, e multa de R$ 100 mil em duas parcelas”.