Orlando Rollo com os jogadores Pará e Marinho - Foto: Ivan Storti/Santos FC

Orlando Rollo, presidente em exercício do Santos FC, após afastamento de José Carlos Peres, declarou que encontrou uma “situação catastrófica” no clube, especialmente no que se refere às contas. As dívidas do Peixe com clubes estrangeiros, que provocaram punições por parte da Fifa, estão próximas de R$ 50 milhões.

“Não existe fórmula mágica, não existe solução mirabolante. A nossa equipe de trabalho está buscando desde hoje de manhã. Não vou ficar me lamentando, vou focar na resolução de problemas. Se não tiver outra alternativa, se não for a venda de algum jogador, eu vou pedir ajuda ao Conselho Deliberativo para aprovar a venda de algum atleta. Não sou arrogante”, disse Rollo.

Ele afirmou, ainda, que sua prioridade é quitar as pendências financeiras com o Hamburgo, da Alemanha, e com o Huachipato, do Chile. A primeira foi resultado da aquisição do zagueiro Cleber Reis e é de R$ 30 milhões, somando multas e juros. A segunda é relativa à compra de Soteldo e está em R$ 18 milhões.

Por isso, o Peixe sofreu duas punições da Fifa e está proibido de registrar novos jogadores e também de fazer contratações por um período de três janelas de transferências.

“O Santos precisa de ajuda. Eu tenho dois dias para resolver esse problema, 48 horas para resolver o problema de anos. É desumano. Mas não posso me lamentar. Vou resolver. Esse pagamento tem de ser feito com urgência. O Santos corre risco, sim, de nos próximos dias sofrer mais uma punição. Estamos me eminência de perda de pontos. Eu não vou enganar ninguém”, destacou.

Solidariedade

“Os jogadores estão solidários ao nosso problema. Eu parabenizo a postura dos jogadores do Santos por estarem solidários ao nosso problema. Estamos trazendo uma equipe técnica capacitada. Referências no setor administrativo, financeiro. Vamos fazer a reformulação administrativa do Santos para que a gente consiga pagar e/ou renegociar essas questões”, acrescentou.

Com informações do Estadão