Carlos Arthur Nuzman. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COBCarlos Arthur Nuzman foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O veredito do juiz federal Marcelo Bretas foi emitido no final da tarde desta quinta-feira (25), dois anos depois da apresentação das alegações finais da defesa, em novembro de 2019.

O veterano dirigente de 79 anos, que está afastado da vida pública há quatro, não vai para trás das grades por enquanto, pois a sentença é de primeiro grau.

Violência inominável

O advogado de Nuzman, João Francisco Neto, reclamou em nota que Bretas condenou o ex-dirigente “por esporte, sem provas”. “Nuzman será inocentado, seguramente. Os Tribunais da República não irão prestigiar esta violência jurídica inominável”, continuou Neto, que confia na reversão em segunda instância, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

O ex-presidente do COB, ex-membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e ex-presidente do comitê de candidatura e do Comitê Organizador da Rio-2016 foi condenado por intermediar a compra de votos de integrantes do COI para a eleição do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.

Com informações da coluna Olhar Olímpico