Gabriel Medina - Foto: Divulgação/COB

Após ter revelado em uma live na Twitch de que não poderia participar da etapa Mundial de Surfe, em Teahupoo, na Polinésia Francesa, por não ter se vacinado contra a Ciovid-19, o surfista de São Sebastião, Gabriel Medina, soltou um comunicado na manhã desta sexta-feira (6) defendendo o imunizante.

“Vacina salva vidas, galera! Foi um erro eu não ter conseguido encaixar a imunização na minha agenda de treinos pros desafios desse ano”, declarou o atleta em suas redes sociais.

Em seguida, ele afirmou que está “focado no campeonato mundial”, mas que vai se vacinar.

“Em breve tomarei a minha (vacina). Enquanto isso, sigo tomando todos os cuidados e seguindo os protocolos de segurança”, justificou.

Porém, além do fato de não ter se vacinado, o que gerou muitas críticas é o fato de que o Comitê Olímpico Internacional (COI) disponibilizou doses para que todos os atletas fossem imunizados dos Jogos, mas a vacinação não era obrigatória.

Mesmo assim, Medina lidera o campeonato, com 46.720 pontos, uma boa vantagem para o segundo colocado, que é o medalhista de ouro em Tóquio, o também brasileiro, Ítalo Ferreira, com 33.555.

Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).