Aguirre - Foto: Flickr/Santos FC

De todos os oito técnicos que passaram pelo comando do Santos, ao longo da gestão do presidente Andrés Rueda, Diego Aguirre teve o pior começo de trabalho. Em cinco jogos, foram quatro derrotas e só uma vitória. Com 20% de aproveitamento, o uruguaio está com o seu cargo ameaçado, depois do revés para o Cruzeiro por 3 a 0, na Vila Belmiro, nesta quinta (14). Além disso, sob seu comando, o time levou 12 gols e marcou apenas dois.

Até então, o pior início de trabalho era de Fabio Carille. Ele teve três empates e duas derrotas. Apesar do aproveitamento idêntico (20%), Carille se salva pelo critério de desempate do saldo de gols (-10 contra -4).

Já o melhor começo de trabalho foi o de Ariel Holan. Com três vitórias, um empate e uma derrota, o argentino até largou bem, mas foi demitido depois de 12 jogos no comando do Peixe.

O próximo duelo santista será contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador, segunda-feira (18), às 20 horas. Em 17° lugar, com 21 pontos, o Alvinegro está a quatro pontos do primeiro clube fora da zona de rebaixamento, o próprio Bahia, com 25.

Veja o aproveitamento nos cinco primeiros jogos de cada técnico da gestão Rueda

Arial Holan – três vitórias, um empate e uma derrota – 66,6% de aproveitamento;

Fernando Diniz – duas vitórias e três derrotas – 40% de aproveitamento;

Fábio Carille – três empates e duas derrotas – 20% de aproveitamento;

Fabián Bustos – uma vitória, dois empates e duas derrotas – 33,3% de aproveitamento;

Lisca – duas vitórias, dois empates e uma derrota – 53,3% de aproveitamento;

Odair Hellmann – uma vitória, três empates e uma derrota – 40% de aproveitamento;

Paulo Turra – uma vitória, dois empates e duas derrotas – 33,3% de aproveitamento.

Confira o aproveitamento geral de cada técnico

Ariel Holan – 12 jogos (quatro vitórias, três empates e cinco derrotas) / 41,6% de aproveitamento;

Fernando Diniz – 27 jogos (10 vitórias, sete empates e 10 derrotas) / 45,6% de aproveitamento;

Fábio Carille – 27 jogos (nove vitórias, 10 empates e oito derrotas) / 45,6% de aproveitamento;

Fabián Bustos – 28 jogos (oito vitórias, 12 empates e oito derrotas) / 42,8 de aproveitamento;

Lisca – oito jogos (duas vitórias, três empates e três derrotas) / 37,5% de aproveitamento;

Odair Hellmann – 34 jogos (11 vitórias, 12 empates e 11 derrotas) / 44,1% de aproveitamento;

Paulo Turra – sete jogos (uma vitória, três empates e três derrotas) / 28,5% de aproveitamento.