Guardiola - Foto: Reprodução/Twitter

Copa do Mundo do Catar começa em novembro deste ano, mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parece já estar pensando no futuro pós-Mundial.

Segundo o jornal espanhol “Marca”, os cartolas sonham em contar com Pep Guardiola, técnico do Manchester City, da Inglaterra, para substituir Tite à frente da seleção brasileira.

Em fevereiro, durante entrevista ao SporTV, o treinador brasileiro anunciou que deixará o comando da seleção depois da Copa de 2022.

O “Marca” divulgou que a ideia partiu do novo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. A cúpula da entidade, inclusive, teria se reunido e definido que um estrangeiro seria a melhor opção para o lugar de Tite e Guardiola é o preferido.

Ainda de acordo com o jornal, a CBF já teria iniciado uma rodada de negociações com Pere Guardiola, irmão e empresário de Pep.

A proposta seria por um período de pouco menos de quatro anos, ou seja, até a Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.

O salário anual seria de 12 milhões de euros (R$ 61,6 milhões), inferior aos 20 milhões de euros (R$ 102,7 milhões) que o espanhol recebe no City.

“Na CBF há uma grande confiança de que a operação pode ser concluída”, relatou o “Marca”. Porém, as negociações não são simples. Pep Guardiola renovou contrato com o City em novembro de 2020 até junho de 2023. Portanto, será preciso discutir qual seria o melhor momento para a transferência.

Guardiola se consolidou como um dos principais técnicos do mundo quando esteve à frente do Barcelona, levando a equipe da Catalunha a inúmeros títulos.

Técnico espanhol já disse que gostaria de comandar uma seleção

Em agosto de 2021, durante um evento em São Paulo, Guardiola admitiu que gostaria de treinar uma seleção.

“Se for dada a chance, uma seleção é o próximo passo. Devo fazer uma pausa depois de sete anos. Tenho que parar para ver o que fizemos, aprender com outros treinadores e talvez seguir esse caminho. Gostaria de treinar em um Europeu, uma Copa América ou um Mundial”, revelou o espanhol.

Na oportunidade, ele declarou, também, que não tinha um time específico de preferência, mas elogiou a seleção brasileira: “O que eu acho do Brasil de Tite? É uma equipa fantástica. Alguns são meus jogadores, outros são rivais e eu os conheço. O Brasil é sempre um candidato, um favorito. Sempre foi e sempre será. Faz parte da essência, da cultura”, disse.