Rogério Caboclo - Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que acusou o presidente da entidade, Rogério Caboclo, de assédio sexual diz que outras mulheres também foram vítimas do comportamento machista do dirigente. Ela acrescentou mais dois nomes na investigação do caso.

Segundo informações da Folha de S.Paulo, ainda não há garantia de que essas duas mulheres vão apresentar uma nova denúncia contra Caboclo, que nega as acusações. Pressionado, ele foi afastado do cargo por 30 dias após decisão da Comissão de Ética da CBF.

Os patrocinadores e outros dirigentes da confederação também pressionavam Caboclo, que agora cuidará de sua defesa. Pelo regimento interno, o vice mais velho, Antônio Carlos Nunes, conhecido como Coronel Nunes, assume durante o período de afastamento.

A denúncia

Uma funcionária da CBF, que não teve o nome revelado, protocolou no último dia 4 uma denúncia de assédio sexual e assédio moral contra Caboclo.

Entre os abusos que teria sofrido, estão uma pergunta de Caboclo querendo saber se ela se masturba e uma ocasião em que ele teria oferecido a ela biscoito de cachorro, a chamando de “cadela”. A mulher ainda relatou que o presidente da CBF, a outros diretores, teria exposto sua vida sexual, criando narrativas falsas sobre supostos relacionamentos que teria tido com pessoas da entidade.