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Rodolfo Baqué, advogado da enfermeira Dahiana Madrid, que é investigada pela morte de Diego Armando Maradona, acusou os médicos pelo assassinato do ex-jogador da seleção da Argentina em depoimento ao Ministério Público nesta quarta-feira (16).

“Há uma responsabilidade dos médicos. Houve muitos alertas de que Maradona, um dia antes ou um dia depois, faleceria. E nenhum dos médicos fez nada para evitar isso”, afirmou, ressaltando um relatório de uma junta médica que diz que o craque teve um “tratamento inadequado, deficiente e imprudente”.

Segundo Baqué, a enfermeira apenas cumpriu “as indicações dos médicos tratantes”. “Todos sabem que ela só tinha que dar a medicação e estar lá no momento de uma crise. A medicação foi administrada, e na crise ela faz as manobras [de reanimação cardíaca]”.

A jornalistas, o advogado afirmou categoricamente que “Diego foi morto”, ressaltando que o ex-jogador estava sendo tratado para um problema cardíaco, mas ao mesmo tempo recebia medicamentos psiquiátricos que aceleravam seu batimento cardíaco.