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Morreu na manhã desta quinta-feira (27) o sambista Nelson Sargento em decorrência da Covid-19. Sargento era o presidente de honra da Mangueira e autor do samba “Agoniza, mas não morre”, considerado um clássico da música brasileira.

O artista foi diagnosticado com Covid-19 na última sexta-feira (21), quando foi internado. Além de fazer parte do grupo de risco, por conta de sua idade, Sargento teve um câncer de próstata anos atrás.

Nelson Sargento era considerado um dos grandes nomes do samba brasileiro e foi cantor, compositor, pesquisador, artista plástico, ator e escritor.

No seu último aniversário, quando completou 96 anos, artistas como Mar’tnália, Alcione, Paulinho da Viola, Preta Gil, Tia Surica, Monarco, Regina Casé e Estevão Ciaviatta cantaram versões, cada um da sua casa, do samba “Agoniza, mas não morre”.

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).