Foto: Divulgação/PMS

A partir da próxima segunda-feira (16), a prefeitura da cidade de São Paulo vai abrir inscrições para a fila de espera da “xepa”. O objetivo é antecipar a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Dessa maneira, os interessados devem se cadastrar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da sua região e serão convocados quando houver frascos de vacinas abertos.

Adultos

Neste domingo (15), a capital paulista deve concluir o calendário de vacinação contra a Covid para adultos acima de 18 anos.

Com a liberação da “xepa”, será reduzido o intervalo entre a primeira e a segunda doses.

Quem recebeu a primeira dose dos imunizantes da AstraZeneca ou Pfizer, será chamado a partir de 60 dias da aplicação da primeira.

Por sua vez, aqueles que receberam a primeira dose da CoronaVac, serão chamados a partir de 15 dias da primeira dose.

O objetivo da prefeitura de SP, além de avançar com a imunização total da população adulta, é não desperdiçar doses remanescentes das vacinas e conter a variante Delta.

De acordo com determinação da prefeitura, a UBS deve manter uma lista de espera com os usuários residentes da cidade, elegíveis em sua área de abrangência, moradores, estudantes e quem trabalha na região das unidades.

Delta

Em coletiva realizada no dia 23 de julho, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a antecipação da segunda dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca poderia acontecer caso houvesse estoque suficiente de doses.

A antecipação da aplicação da segunda dose tem sido implementada por outros estados como estratégia para barrar o avanço da variante Delta.

Mas, alguns infectologistas atentam para o fato de que a antecipação da segunda dose pode diminuir a eficácia dos imunizantes, isso de acordo com pesquisas acadêmicas sobre o tema.

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).