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A China registrou o primeiro caso da gripe aviária H10N3, que é uma variante do H1N1, em um humano. O paciente é um homem de 41 anos da província de Jiangsum no leste de país. A informação foi confirmada nesta terça-feira (1) pela Comissão Nacional de Saúde do país (NHC, na sigla em inglês), que classificou o caso como “acidental”.

De acordo com a NHC, o homem foi hospitalizado em 28 de abril após apresentar um quadro de febre e outros sintomas de gripe e, posteriormente, foi diagnosticado com o vírus H10N3 no dia 28 de maio. Até este momento não foram compartilhados detalhes de como se deu a infecção, mas, segundo o órgão ele está recuperado e deixará o hospital em breve.

As pessoas que tiveram contato com o homem infectado foram analisadas e nenhum outro caso foi encontrado. O H10N3 é uma cepa do vírus com baixa capacidade de causar uma doença em um hospedeiro e é menos severa em aves domésticas. Por conta disso, a NHC considera que a possibilidade de espalhar em grande escala é muito baixa.

Na China há muitas cepas distintas de gripe aviária e que, esporadicamente, infectam as pessoas, geralmente aquelas que trabalham com esse tipo de animal.

Marcelo Hailer
Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).