Por Plinio Teodoro, da Revista Fórum
Em resposta ao processo por desacato, após agressão gratuita quando andava sem máscara por uma praia de Santos, o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, o Siqueirinha, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), alegou em sua defesa que o integrante da Guarda Municipal de Santos (GCM), Cícero Hilário Roza Neto, que fez a abordagem, quer enriquecer à sua custa.
Na contestação apresentada à Justiça, o desembargador disse ter sido vítima de uma “armação” e que, “além da notoriedade, da medalha que ganhou da prefeitura de Santos, o guarda municipal agora quer enriquecer”.
No processo, Hilário pede uma indenização de R$ 114 mil por ter sido humilhado pelo desembargador. Durante a abordagem, que foi filmada, o magistrado chamou o guarde de “analfabeto e otário”.